Assim como usamos unidades de medidas para quantificar massa (mg, g, Kg), distancias (cm, m, km) e volumes (ml, L, kL), quilolitro é estranho, mas existe. Enfim, o Lúmen, representado pelas letras (lm), é a unidade de medida para medir Luz.
A quantificação da iluminância está presente em todo e qualquer equipamento que emita luz, desde seu celular, tela do computador, tela da TV e, logicamente, nas lâmpadas. A medição de Lúmen atualmente é feita em laboratórios usando equipamentos sofisticados e precisos. Mas, a palavra Lúmen surgiu bem antes desses laboratórios, Lúmen vem do latim e significa Luz, a eletricidade ainda não havia sido descoberta e as lâmpadas não existiam. Naquele tempo os Franceses começaram a definir as grandezas como conhecemos hoje, entre elas o Lúmen, não era uma medida muito usada, até porque, medir a quantidade de luz não era uma das maiores preocupações à época, mas, definiu-se que 1 (um) Lúmen era a quantidade de luz de uma vela refletida à 1 (um) metro de distância.
Nos dias atuais essa medição é desconsiderada, inclusive com uma padronização internacional da American National Standards Institute (ANSI). Em uma linguagem mais técnica o Lúmen é definido como: unidade de fluxo luminoso do Sistema Internacional, definida como fluxo luminoso emitido por uma fonte puntiforme com intensidade uniforme de uma candela, contido num ângulo sólido de um esferorradiano. O que basicamente significa uma luz saindo de dentro de um cone. É engraçado, mas esses testes com aparelhos precisos já testaram a vela de cera, e o resultado foi de aproximadamente 12 lumens, ou seja, os franceses erraram um pouco na hora de quantificar a luminosidade das velas. Agora que você já sabe um pouco sobre Lúmen poderá fazer uma escolha mais embasada na hora de especificar a lâmpada do seu projeto, mas para isso é necessário avaliar a relação Lúmen/Watt e descobrir se a lâmpada é eficiente. Falaremos sobre eficiência no próximo post